Prazer - Indústria 4.0
- Paulino H Mexia Jr
- 20 de abr. de 2020
- 2 min de leitura

Recentemente me deparei com um livro chamado “Indústria 4.0 - Impactos na Gestão de Operações e Logística”, que trás uma abordagem geral e introduz vários conceitos e tecnologias que são parte inerente deste tema – Industria 4.0.
“Inovação é tudo aquilo que se refere ao desenvolvimento de formas de atender às necessidades de mercados consumidores, trazendo impactos em bens, serviços e processos por meio de melhorias ou novos conceitos.”
O conceito apresentado sobre inovação é preciso ao abranger – produto, processos e pessoas, pois estes componentes são parte fundamental para toda a discussão que se pretende ao falar de uma revolução que, ao mesmo tempo que ocorre, é definida, propagandeada e de certa forma produtizada.
Uma inovação pode ser categorizada como
inovação de produto
processo
posição
paradigma
e classificada como inovação incremental ou de ruptura, a depender da velocidade e impacto que causam.
É no contexto de inovação de ruptura que está inserida a Industria 4.0, pois rompe de maneira definitiva e sensível com os paradigmas existentes, possibilitando um reposicionamento da empresa, a criação de novos produtos e a otimização de processos, em suma – INDUSTRIA 4.0 é INOVAÇÃO e das mais disruptivas que se podem ver.
A Industria 4.0 é formada por algumas engrenagens que azeitadas tocam, virtualmente, em qualquer setor produtivo:
Robôs
Simulação
Integração de Sistemas
Internet Industrial – IIOT
Segurança Cibernética
Nuvem
Manufatura Aditiva
Realidade Aumentada
Big Data e Analytics
Quais destes pilares não são fundamentais para, digamos, a Industria de Manufatura, onde estão envolvidas a área de vendas, suprimentos, PCP, usinagem, corte, pintura, montagem, logística e sendo influenciada por um aumento no nível de customização e qualidade exigida pelo cliente final.
Empresas de Geração de Energia, principalmente, eólica e solar, que estão atreladas à contratos de manutenção de seus parques com os respectivos fabricantes, mas não devem esquecer da máxima de que o boi engorda sob o olhar do dono, logo sistemas de inteligência conectados aos parques e baseados em vários dos pilares apresentados, podem indicar potenciais problemas que impactam diretamente na produtividade dos ativos, e por consequência no retorno ao investidor.
Saneamento, cujos níveis brasileiros de perda de faturamento total estão na ordem de 38%* , ante a média mundial de 15%, podem se beneficiar imensamente de uma realidade que bate a porta, onde sensores podem ser multiplicados e distribuídos por toda a rede e dados podem ser enviados em tempo real à sistemas de Big Data e a partir de modelos definir os locais mais críticos de perdas, de forma a otimizar os recursos financeiros alocados auxiliando na expansão e universalização do acesso à agua e esgoto.
Mas até aqui muitas tecnologias já são conhecidas e de certa forma já estão inseridas na base industrial. Qual é então a diferença desta vez?
A diferença em relação às revoluções anteriores é o surgimento da fusão e da interação de tecnologias de várias áreas do conhecimento, como físicas, digitais e biológicas, sem distinção de fronteiras entre elas.
A indústria 4.0 não é um tema exclusivo de grandes corporações, não é o próximo passo a ser dado quando, em um futuro sabe-se lá distante, minha pequena ou média empresa, contar com vultuosas quantias financeiras.
A indústria 4.0 é o caminho que pode e certamente irá transformar o seu negócio, do tamanho que ele está agora, para tudo o que ele pode vir a ser.
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